Desta vez, sim, filmei a decida da Serra da Rocinha e muito mais!
Flores encontradas nos campos próximo ao pico do Monte Negro.
Final de semana de setembro me embrenhei nos campos de São José dos Ausentes, no Hostel, bar e camping - Toca da Onça, onde fui muito bem recebido pelo "Bébo" e seus cachorros. Já fazia um tempo que eu queria acampar e testar toda a tralha que tenho. Lá encontraria meu amigo Fábio para mais essa aventura. Já esperava uma estrada de chão complicada, com muitas pedras e a Betsy estava com uns 270 kg, completamente carregada, foi um bom desafio.
Parti de Floripa as 7h30, parei em Urubici para falar com o meu amigo Marcos, e depois almocei em Bom Jardim da Serra, na Churrascaria da Cascata, onde fui muito bem atendido pelo seu Roberto (parabéns!). Visão bonita e atendimento de primeira classe.
Visão da janela da churrascaria.
Em que lugar você encontra um banheiro com essa visão?
Depois do almoço parei em um posto de gasolina para abastecer e baixar a pressão dos pneus, pois seriam 53 km de estrada de chão. Lá se vai o frentista e derrama gasolina em cima da Betsy, quase tive um enfarto, que falta de cuidado, tive que passar uma água na bichinha. Já desgostoso não me demorei. Então, começava o primeiro desafio com a moto completamente carregada, em estrada bem empedrada. Teste drive para a viagem ao Chile em janeiro.
Próximo da divisa entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul tem um posto de fiscalização sanitária e uma cancela. A última vez que passei, estava aberta, dessa vez, fechada e eu parei a moto, claro. O funcionário me mandou contornar, por uma passagem lateral, só que era decida, então eu precisava descer da moto para move-la, o funcionário vendo minha dificuldade levantou a cancela, nessa brincadeira quase derrubo a moto, mesmo estando em cima dela, a moto estava realmente pesada, o que me fez tomar mais cuidado nas próximas paradas.
Próximo da divisa entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul tem um posto de fiscalização sanitária e uma cancela. A última vez que passei, estava aberta, dessa vez, fechada e eu parei a moto, claro. O funcionário me mandou contornar, por uma passagem lateral, só que era decida, então eu precisava descer da moto para move-la, o funcionário vendo minha dificuldade levantou a cancela, nessa brincadeira quase derrubo a moto, mesmo estando em cima dela, a moto estava realmente pesada, o que me fez tomar mais cuidado nas próximas paradas.
Placa de boas vindas ao Rio Grande do Sul.
A Betsy completa, se necessário, para a travessia de continentes.
Cheguei na Toca da Onça pouco depois das 14h, aproveitei para montar o acampamento, conhecer o terreno e fiquei esperando o Fábio, que chegou lá pelas 18h. A distância dele, lá de Santo Ângelo -RS até ali eram mais de 200 km que a distância que percorri.
Foto assim que cheguei na Toca da Onça.
Minha barraca montada, ao lado do riacho, ao fundo. O Fábio montou a dele já ao anoitecer.
Visão mais ampla, subindo um SENHOR morro para tirar umas fotos e conseguir sinal de celular.
Lá embaixo o camping, no horizonte a estrada que leva a São José dos Ausentes.
Vista estupenda da paisagem.
Havia uma pequena queda d'água nas proximidades.
Jantando uma truta frita no sábado a noite, bagual de boa! Eu, meu shemag e o Fábio. Tava frio!
O nome Toca da Onça se deve a uma onça morta naquelas paragens em idos de décadas bem passadas. Hoje ela tá empalha em algum lugar. Mas o Bébo falou que tem uma espécie de puma por lá, o que me fez dormir "melhor" na barraca, apesar dele afirmar que os cachorros não deixam o bicho chegar perto. Por ali tem uma ave engraçada, a tal de curicaca, que lá pelas 17h horas começa a cantar "se prepara para não dormir" e lá pelas 5h da manhã canta "acorda vagabundo". A ave tem vários cantos diferentes e é símbolo de São José dos Ausentes (http://visiteausentes.com.br/site/curiosidades).
Quanto a Toca da Onça (http://www.condoradventure.com.br), o lugar é rústico, sem frescura, o bar é de chão batido, muito bem personalizado, se quiser o Bébo faz um rango especial (nós comemos truta frita), tem cerveja, cachaça e refri no bar. Não existe requinte, e como diz o Fábio: o papel higiênico não é Neve ... kkkkkk. Recomendo para todos que não tem frescura por luxo, ainda existem os esportes de aventura. No riacho há trutas.
No outro dia pela manhã, fomos até o pico Monte Negro, a uns 10 km de distância, por uma estrada que passa por dentro da fazenda Monte Negro, local bonito, como toda a região (ver vídeo abaixo). A propósito, por aquelas paragens existem inúmeras pousadas para o turismo de aventura e descanso, onde se podem fazer trilhas e passeios a cavalo, sem falar na gastronomia local, onde a truta é o prato em destaque. Existe também a pesca esportiva do bicho.
Restringimos em apenas um o passeio, pois seriam necessários alguns dias para visitar os pontos turísticos mais famosos (http://visiteausentes.com.br). A ideia era ainda descansar um pouco para encarar a estrada de retorno no domingo.
Esse aí é pico do Monte Negro, ponto mais alto do RS - 1403m de altitude.
Em algumas partes, a borda do cânion é o precipício, muito cuidado, uma aproximação descuidada pode ser fatal!
"Agulha", não passa boi, não passa cavalo.
8h da manhã de domingo, partimos da Toca da Onça em direção a São José dos Ausentes (em torno de uns 30 km de distância), estrada bem complicada pois tinha sido patrolada recentemente e haviam muitas pedras soltas, o que exigiu atenção especial, principalmente nas curvas. A minha velocidade média foi de 40 km/h.
Na decida da Serra da Rocinha, a estrada que era complicada ficou pior, e como se diz, sempre tem um jeito de piorar. Descida em 2a e 3a marcha, praticamente no freio motor, com extremo cuidado devido as pedras soltas nas curvas e aos bicos de pedra.
A viagem completa foi de aproximadamente 670 km, desses 135 de estradas de chão. De Araranguá para Floripa, confesso que dei uma esticadinha com a Betsy, controlando os radares, mas sempre, na premissa da segurança, assim cheguei em casa no inicio da tarde. Com o corpo judiado, mas o coração mais feliz.
O trajeto feito.
Que aventura! Muito bom, parabéns.
ResponderExcluirMuito bom gaudério! O relato é sempre interessante para ler. Fotos muito boas!
ResponderExcluirA vestimenta contra o frio é típica daquela região? hehehe
Mazah galo véio. É isso aí, moto foi feita pra rodar. Nada de deixar na garagem não.
ResponderExcluir